Enquanto utilizo meu tempo para escrever e transmitir certo caos existencial, um fluxo enorme de informações sobrepõe a capacidade de processar o poder da informação na atualidade, bem como de compreender o impacto que as velocidades deste sistema influenciam as novas e futuras gerações.
O mundo globalizado e a forma que o sistema de organização é estruturado contribuem para que nós possamos nos influenciar, independente de raça, cor, sexo ou religião, já que, pela primeira vez, estamos conectados por algo que transcende o meio geográfico: a internet. Através desta, um determinismo cultural é quebrado, o que contribui, de certa forma, para uma intensa mudança nas culturas em geral, e no desenvolvimento do ser humana como um todo.
Nesse sentido, estes escritos atuam como uma fuga para toda essa correria, um contraste clichê, uma criação pretensiosa, paradoxal e suja. Me chamo Lucas. Sou homossexual pelo desejo e viado, porque assim quebro certa medida de preconceito e a possibilidade de ser afetado por qualquer escória. Escrevi para o meu ex-namorado pelo período de aproximados seis meses, quando estávamos juntos, e captei o máximo de energia desse caos interminável, fora de controle e por vezes oscilante.
Somos mais que uma raça, somos mais que uma sexualidade, somos mais que uma cor. O Poemas para Savi se instaura no sentido de apresentar a visão de um jovem que expressa suas relações e as informações do mundo de forma estética e não linear.
Os poemas se mostram tão pessoais que se deformam em palavras ditas, utilizando uma estrutura não conexa, que se mostra, por vezes, inovadora e ampla para uma diversidade de interpretações, caracterizando cada poema – aparentemente minimalistas e pouco trabalhados – de forma a elevá-los a um patamar que se cruza com os atuais meios de comunicação e com a velocidade, revelando um lado mais introspectivo do ser humano como resposta ao atual fluxo de informações do mundo.
Sendo assim, os escritos são muito mais do que um simples homossexual escrevendo para outro, é também uma forma de criticar e fundamentar novos conceitos do fazer, funcionando como um pequeno flash do poder que as novas gerações têm para redimensionar o espaço, a língua e a cultura. É o presente revalidando o passado.
Já que prezo pelas artes como um conjunto transdisciplinar, explorando a relação homem-sociedade, os escritos fluíram em uma linguagem artística e poética que brinca com os conceitos da escrita, onde acabei ignorando, por vezes, o uso de pontuações essenciais, elevando certos poemas a um patamar em que a sonoridade de cada verso acaba atuando como a própria pontuação, além de dependerem da percepção do leitor para a compreensão de certas frases de cunho um tanto quanto ambíguas e incertas no sentido de dar a cada indivíduo a liberdade para compreender, reafirmando as relações de que somos diferentes, mas por estarmos conectados, nos influenciamos de alguma forma. Assim, os poemas enfatizam o fato de que a linguagem, a cada dia, está sendo transformada se adequando aos novos moldes sociais, que também estão em constante transformação.
Saindo dessa bolha vangloriosa, humildemente apelo-vos a criar e a expandir, em um jogo interminável de influências e, saindo dessa estruturação linear, conheça o Poemas para Savi.
Poemas para Savi
Apresentação
Paradoxo
Como o coração, de tão morto em convulsão...
Ó, são esses dias em que vivo,
a morbidez sustentada,
os tipos, que tipos, de amantes, de negócios.
Como o coração, de tão morto em convulsão,
chega até você?
Um calor, um sentir, um prazer
sem pensar, escrevo-te;
Nem consegui dormir direito essa noite
Ó estupidez,
No mais brando ápice do novo século, do novo ano,
Há espaço para amar?
Eis que só eu penso,
Desista das ações, mascare o sentimento
E esqueça, pois logo ele ali estará
Surpreendido, ó, são esses dias em que vivo
que nos suga e me acaba.
Poderá tu, no mais alto pico da depressão,
animar-me com a beleza do teu sorriso
e a imprudente prudência de simplesmente surpreender?
Sim, talvez tu possa,
não é tão estúpido!
Como o coração, de tão morto em convulsão,
não consegue dormir direito, por conta do calor?
23/07/2012
Presente
O coração esquenta,
ignorando qualquer inferioridade,
e eu me esqueço de tudo,
no mais sincero dos abraços.
Desejo de sentir, convida-me!
Os olhos curiosos transmitem energias,
pouco a pouco, eles podem influenciar?
Agora estou sem jeito,
pergunto-me e desabafo,
os insights já são divertidos, dão força.
Te espero e não te vejo,
os instantes apagaram um curto tempo da minha vida
Ilusão!
Sozinho caminho de volta ao real
Dói. Sinto.
Os sentimentos se aguçam num geral
Arejo a mente,
na lúcida tentativa de buscar um equilíbrio
Vou até ti e, virtuosamente, tu vens até mim.
Durmo tranquilo,
e agora escrevo-te,
no desejo de guardar esses sentimentos,
transformando-os na mais bela e pura convicção
de que você excita arte em mim.
Jamais esqueça, ainda que não saibas.
24/07/2012
Como buscar o equilíbrio,
se o súbito inconsciente
luta em uma batalha fulgente
entre aquilo que é,
que pode ser, que foi?
Como entender a liberdade, se o
paradoxo de minhas escolhas é limitado
pela obscuridade de minha alma,
Na luta incessante para fugir do
determinismo, entender o meio,
cuidar da mente e sentir o calor?
25/07/2012
6ª edição, 1991
Vou, procurando não pensar muito sobre tudo;
É difícil, mas logo ocupo a mente,
até acreditar que você lá não está
Te vejo. Nervoso, mascaro o sentimento
Confuso, insensível, deixo o local.
Agora posso ler melhor!
Agora o silêncio me possui e só é interrompido poucas vezes
Eis que posso usá-lo, posso sair, posso tentar...
Todos ganham.
Definitivamente você partiu,
Por um lado, poderia eu relaxar?
Até que te vejo, a arte da Capitu domina-me
Meu espírito está corajoso,
Ó, ser humano que age.
Vou até ti, olho nos teus olhos
Nervoso, o tambor bate, mas ninguém liga
Agora posso analisar cuidadosamente
Agora sou analisado.
O tambor bate, não quero ir
e quero, não consigo
Lá estou eu, lá eu posso ler,
lá sou interrompido.
Lá está tu, lá nos analisamos,
Lá, estamos só
Preciso te dizer adeus, te toco,
te sinto e sinto
faz tanto tempo, é tão suave;
como uma criança,
debruço-me em excitação
Agora resta-me só ler
Agora posso rasgar a página
O silêncio grita!
E lá está você
Seguro-me para não rir
Feliz, caminhamos juntos
É engraçado, é divertido, poderia ter mais
Porém, lá está você
Aqui estou eu. Lá tu estarás
Estarei também.
26/07/2012
21:22
Ó porque te escrevi
Mergulhado na fuga do real me situo,
quando o tempo, a favor, se encaixa.
Sim, podemos sair e entrar,
divido contigo algo que já não me lembrava
É diferente, as vozes mentais gritam
Agora silenciam.
Curto o que vem por aí
Na frustração de ser preso a mercê do medo
Desta vez parece ser moldado pela sóbria dessemelhante
Que calcula exatos aconteça
Por mais que eu queria ir embora
Até as três é onde a pretensão quer parar
Acontece diferente, na subida visão de tuas mais
simples e charmosas afeições.
Seria, no fundo, premeditado que lá tu estarias?
Eu olho para as árvores, elas estão diferentes.
Cerrado, folhas, lago, estabelecimentos e filme,
Tudo diferente
Até o sentimento
Só me resta hoje aproveitar a curta vida
Que longamente anseio
Tu vais embora e o peso da mente despenca sobre minhas costas
Uma longa viagem de pensamentos me agonizam
Então lembro de algo sortido
Sinto teu cheiro
A sorte do hoje e real
De uma forma inexplicável
Se posso explanar no papel
Algo maior me impede
Magia além das palavras
O intelecto compreende
Se tu podes me ouvir
Se tu podes me calar
Que venha a explosão
A vida é curta para se preocupar
Olhos virgens de mel
Bondade ácida e fugaz
A ti quero beijar, a ti quero beijar...
Saudades
27-28/07/2012
Meu corpo treme, no frio psicológico
e na ação de te esperar
Faço coisas que não sou acostumado,
e assim te vejo.
Não confio nos amigos
Estou entorpecido para, excitado, relatar.
Apenas aproveito os bons momentos
olhando na doçura intencional de teu sorriso
na beleza dos teus olhos.
Há de haver relação mais fria do que
o calor que eu sinto quando com você estou?
Segurando tua mão que me remete
[ao estremecido gozo da fusão entre nossas peles.
Na manhã fumante, manhã gélida
pele quente, pele fria
Nossos corpos mútuos discutem com a explosão mental
A preservar aquele momento; Durará?
O beijo é melhor que antes,
O toque, encanta.
E a vida era amarga, comparada ao doce nada que
[não mudou, mas que aqui estás
O corpo travado e o coração que quente fica
Não mereço tamanha companhia,
pois doente, com o peso das feridas nas costas, eu bato recorde,
No sádico ciúme que, provocado, me vivificou.
Que, agora me lembrando, agarro-me a esse sentimento
com o subconsciente gritando quão mesquinho é,
quão fraco eu sou, pois não há como segurá-lo
Agora ele bate, em uma descoordenada sintonia
com a bossa nova na orelha quente,
logo um contato se faz.
Não esperes comoção, pois caminho lento
e só mantenho, porque vivo ainda estou,
no canto de seu carinho,
Savi, Savi... Conquistado tu me deixou
30/07/2012
Querido distante desejo
Parece que o tédio toma conta
na impregnação de impressões energéticas não falsas,
Irreais
Os instantes se encaixam
nos mais imprevisíveis acontecimentos
que te deixam longe, perto
sensível e frente a mim
Convido-te e na mais fria animação contida
nós conversamos; secos,
o tempo parece um só.
Conheço teus anseios, em meio a demonstrações de afeto.
A inferioridade toma conta de nós
e sozinho, tomando meu caminho de volta
admito os anseios que também tenho eu.
Penso muito, falo pouco,
pois almejo o duradouro
sem que a rotina chegue,
e que possamos, assim,
aproveitar o gosto da afeição, o calor do coração,
A maciez do contato mediante a tua pele
Meu querido distante, desejo.
31/07/2012
Please, be special (With me)
É bom ver que lá tu estavas
tal como a sensação de liberdade para o fazer.
Queria ter compartilhado contigo
a doce e verde sensação de involuntários gestos,
Gargalhados
É bom te sentir, te olhar
ver o delicado choque de nossos mundos
nas adaptações que, no automático, se moldam
Sou feliz por te ver lamentar,
por sentir um ar de superação que nos rodeia
Na frieza, no aprendizado
Excitado, teu corpo aparece como uma surpresa
Teu olhar, um mundo diferente!
De tão complexos e borrados olhos
É no teu que quero mergulhar
Neste sorriso e volúpia esplêndida
Te beijar já não é como antes.
Por favor, seja especial... Por favor, seja especial
Comigo
01/08/2012
Deslumbro-me,
no calor involuntário que combina
com a mente, agora vazia
A lua carrega comigo meu passado
ainda assim, foi diferente.
O passado é um fato.
O presente, pulsante, determina nossos futuros caminhos
Deslumbro-me, no calor involuntário
dos dias que virão...
02/08/2012
Posso te ver, no descanso por uma jornada longa
Teus sorrisos e teu charme
O sopro de vida que me enche e relaxo
O que anda acontecendo quanto te olho e sorrimos?
Terceiros se envolvem,
O desejo se eleva no toque, nas pequenas atitudes
Até os pequenos e imprevisíveis erros
[se tornam uma porrada de sentimentos que nos igualam
E, assim, a dança parece mais justa
Fico-me a pensar e organizar novos pensamentos,
Na tentativa de equilibrar os desejos.
Chego a procurar o descanso no refúgio do inferno;
Agora só sento, sinto e espero
Enquanto tento e em teu beijo, penso.
03/08/2012
Sunday
O artista é aquele que diz,
na medida em que a tela se molda
a arte é a simplicidade
Por mais que o quadro alheio mais técnica tem
Eu ainda admiro o teu, uma beleza que eu quero
Beleza simples.
É disso que eu gozo,
da simplicidade de brincar dos teus olhos
do malandro despretensioso do teu sorriso
dos avisos melodramáticos dos teus gestos.
O apreciador é somente aquele que se encanta
Que pode ver o mundo todo, mas só quer tua arte
Este porem não deixa de aproveitar as adversidades gostosamente impostas
A nudez revela a calma excitação
Que de branda e precoce se desfaz
E volta.
Aprecio a cama que deito
A colcha que mescla o branco com o vermelho
A lua, ó lua, tão igual a foto
O cigarro, a janela,
Um som.
O chá quente nos interpele modificações
Sinto-me nostálgico
Piá tu que elucida-me na solidão em dupla.
A cria artística é aquela que me deixa louco,
na paranoia incontrolável e busca incessante do equilíbrio;
A percepção é aquela que antena-me às mais simples línguas
As tais quais eu quero.
Quero que teu fogo surja da sensação
No equilíbrio para sustentar aquilo que já sentimos.
No cansaço da noite: meu amor,
hoje, é domingo!
Báh que eu nunca dormi com a composição assim
Tão próxima, nua.
Lembro-me da lágrima, simples e especial,
É tudo que quero.
04-05/08/2012
A verdade da cuica é que tu não sabes,
distorcido sei eu, que logo: Ó!
Vigente somente com as palavras.
Pus pui que não conheço,
tal alien eu sou,
Reconheço Margarita, que no impasse das sensações que ofuscam tua pele
[clara
tua mente já não quer mais pensar.
Iniba-a, então
não Margarita, mas eu.
Os shivios que tu vistes já não serve, ó irmão.
Ishe que vishe ação não sei não
se sei ó se sei
estou morto, então.
Ó Deus macaxeiro, clichê redentor.
O disse me disse que verdade eu sou.
Se essa é tudo: só isso que sei.
Ó alien não sou.
Ó ação... Que fica.
05/08/2013
Por que desta síndrome de achar
Que o equilíbrio desmedido precisa escancarar
Cravar meus sentimentos
Desanda o equilíbrio interior... Justificar?
Teus belos braços se esforçam para me envolver
Tão frios e silenciosos sentimentos
Pudera eu me soltar a medida que enceno
Os afagos de uma noite que lembro.
Por que de estar lado a lado?
Sentir diversas incostantes bases...
Por que ignorar os erros escondendo-os para impressionar,
Na ausência de perspectiva?
Tome da comoção defeituosa do erro
Pegue-se no antigo sentimento de excessivas energias
Prosto-me no sono que me respira; me inspira
E devagar(ponto).
06/09/2012
sete do oito
Pincelo pelo prazer
na doença e na dor,
ainda assim quero te...
A falta provocada é a que gosto.
O sorvete despretensioso é mais objetivo
que algo ao acaso.
Penso, esqueço e me divirto.
Como eu quisera entrar nela...
Vida.
Como eu acredito no impossível...
Hoje.
Como só quero sentir...
Nada explico.
E hoje teus afagos me encostam
e teu sorriso moleque aparece,
os beijos que o publico energeticamente julga
é o que te dou, respiro, relaxo.
Abençoado sejamos!
07/08/2012
A
Pouco importa a estrutura
Que insistem em me impor.
O conhecimento formal,
Este eu posso viver sem
Egoísmo meu o desdenho aplicado
Sem espaço estou eu; oras!
Por mais que olho é lá que penso
São os primórdios que eu quero descobrir.
Uma duvida que ultrapassa seus dotes
Despretensioso!
Me privo, outros não.
João chegou e Maria saiu
Substantivo, artigo, numeral, verbo...
Eu ainda não entendi
Coordenação, subordinação: um misto.
Não quero não.
07/08/2012
Eu afago, com muito amor
e tu me ignoras
subsídio para tal frescor.
Fodido eu quero, no egoísmo excitado
é do sujo que eu gosto
logo, me calo.
Poesia parasita
olhar gélido no cálido fumo.
A frieza baqueia
ao ouvir as palavras
“Eu te amo”
“Eu te amo...falei”
E assim me calo.
Se deitamos, é no mínimo detalhe
[que eu quero me excitar
É no gozo, no toque,
no olhar.
Pobre dos nojentos homens
que d’um ambiente não sabes plantar
Pobre dos pobres homens
que doentes não sabem amar.
Insensível sou porque quero esses moldes,
vínculos rasos arraigados;
o viver, dia a dia
é disso que me criticam.
Se não misturo tal assunto
É porque não me conheces
No mistério que tu falas
Venha!
Beija-me! Abraça-me!
08/08/2012
Anything – Everything
A morte da Lua começa hoje
Os números sugerem o erro:
Diferente é o dia que se inicia
E na frequência, tu me ignoras
Lá esta tu me olhando
No cansaço que irei correr,
um papo frio por conta externa
E só fica nós, não sei, não ligo.
O escuro me chama
Me afaga e me distancia de você.
Nestes intervalos jogo-me
São nestes momentos que teu colo eu quero
Depois do tapa que eu tomo perante a todos
O erro vem, o erro vai
O desejo aqui está
E eu me permito fazer, só hoje
Já fiz, já foi.
Agora to pensando em ti,
da forma apaziguada que me aproxima
[do teu coração.
09/08/2012
Back to Black (Come with me)
Você vai com ele, e eu fico só
Numa praça, um senhor
No mundo, solidão
Bendita é a fase, tão poderosa a morrer
Influenciando a carne para aprendermos
Sadicamente
Tarde saliente, e em mim, os sentimentos mais almejantes.
Não quero competir;
Na inércia negligente minha cabeça funde
Na carência, na inveja, admiração e dor
Só quero deitar, esperando que você venha
Você vai para ele e eu fico só
E juntos, eu passo mal
Lá estive, lá foi eu quem te tocou
Me mantive sóbrio e tentei
Na personalidade finca que te viu
Amado, crescido, amigo e feliz
E tu me liga, mensagens trocamos
Fui o ultimo
E te quero seguindo comigo
10-11-12/08/2012
O silêncio de um toque
lá, eu não existo
Te vejo na frieza e desejo te ter,
nos moldes patriarcais só recebo o mínimo.
Tentei de dia...
Tentei de noite...
A distância possui minha mente.
Na impulsão que agimos.
Sou assim pois ignoro as horas.
Faço tuas vontades
enquanto você ri.
O silêncio está desaparecendo
O desejo continua, no pulso do coração
Onde algumas coisas ficarão
Evoluindo... Reformulando.
13/08/2013
Ecoa em mim a lembrança de um ato errôneo
Sentimentos humanos pousam na minha mente
Sua lúcida voz me confunde
E eu ainda questiono tais sentimentos.
Pobre das crianças que não se ouvem;
Sorte daquelas que se gostam.
Na medida que, pouco a pouco, tu tentavas
Minha alma cedia a tais quereres.
Na vasta premeditada morte,
Os erros se evidenciam e eu repito
O repentino apego de dois homens
No almejo de calejantes toques.
Toca-me, toca-me
Segure minha mão ao morrer
Toca-me, toca-me
Os erros são para aprender.
14/08/2012
Lua Nega (A qual estou resignado a viver)
Pouco a pouco me perco nas ações
energias de equívocos que martelam minha mente.
A incerteza da perca
Oposição do ciúme na impulsão das ações.
A velha fraqueza me domina novamente
Pesada fase que luta-me
Sou fantoche no jogo que mal conheço
Enquanto tento me equilibrar.
Poderia tu segurar minha mão?
O erro caminha conosco,
Instalado na traseira da nossa cabeça
Estou oprimido pelo sistema
sem rumo e perspectiva
Um rastro de esperança é você
Essa é a pretensão, destinada um dia a morrer.
Queria poder pedir para você extrair,
Coisas boas de uma relação que não durará
Olho para ti, vendo um futuro brilhante
[que você está resignado a viver.
Meu caminho é oposto
E nada eu posso dizer.
Por mais que a esperança vem
Os símbolos e as expressões outro impacto têm
A rejeição da alma
Somente ser surpreendido mudará tal quadro.
Ela morrerá, morra!
Levará consigo essas oposições
Pergunto-me o que de nós será.
A vida é muito curta
Ainda assim, não consigo fugir da desgraça mental
Fujas comigo
Para além do que transcende.
15/08/2012
Avante
Carinho quentinho,
medos e defeitos em evidência.
Eu e você,
e todas as vertentes que se desenvolvem na preeminência...
16/08/2012
Morra bem(até a próxima)
São as virtudes de uma noite perdida
Os equívocos de longas semanas
Arraigadas na derme que tu arrancarás.
Pelo bem da virtude
É ser certo ou errado
Maneira tênue de aprender
Burro sou eu que vivo,
vejo e conheço
Ainda assim me perco em demasiada teoria
No dia a dia a prática é simples
É ou não é
No mistério que decido e guio
Um sopro de esperança
desconhecida...
Nada.
16/08/2012
Só um pouco
Sinto o chegar do abismo
maravilhosas e constantes trevas
tão familiar.
Hoje não tenho vontade de lutar
almejo sentir!
Estou cansado e quero seu corpo.
Esqueçamos o exterior por um tempo,
meu amor...
17/08/2012
medo.
Puro sentimento.
É o que tento... O que quero.
18-19/08/2012
Processo artístico que consome
Não quero mostrar
Quero só fazer e fazer e fazer.
Quero te encontrar enquanto acaricio sua pele.
Nas virtudes dos trinta dias
não me preocupo com tal estética.
Eu tô que não me preocupo.
Uso a regra, vejo o erro
mas eu to que não me preocupo.
Agora, Narciso de lado,
Dia estranho se completa
Temos tempo. Não pra estragar
e eu tô que não me preocupo...
me preocupo.
20/08/2012
Sepulto o vulto
No castelo de marfim
Ó, criatura de marfim
Na noite que nos separa de tais serafins
20/08/2012
Chegará um dia que,
essas questões serão triviais
Teu corpo conexo ao meu
Poderei então ter paz.
21/08/2012
O início, oFim, o meio
São os velhos cânticos do passado que guiam-me
Presente desgovernado e equilíbrio,
As informações que turbinam a mente.
Se meu processo de formação era um,
A estética influencia-me e mudo.
A influência que isso tem em nós
[é a saudade que tu tens do passado.
O agora
O doce presente, o futuro.
Eis que resgato e resgatamos referências passadas.
Esta diferente e jogo-me.
O caminho continua na longa jornada
que apagará momentos.
Mal contar-se-ão.
22/08/2012
Sou eu que conspiro perante vós,
diferente garoto do sul, onde a praia é mais fria.
A metáfora: outra frequência.
Minha carne treme, um coração frio.
Sei que não sou certo
A medida que o ciclo avança, sinto o erro em mim.
Mas a surpresa, a leve curiosa surpresa,
continua fluindo aqui
Fraca.
As palavras domino, talvez
Talvez não perca o sentido, talvez
Talvez sentir seja impossível expressar.
23/08/2012
Pobre daqueles que não têm sua atenção
Pobre de mim por dividi-la
Na frieza, na doçura
Pobre dos homens de algum dia
Sorte a minha por te ter
Sorte por ver efetivo
A noite cantando no perigo
Teus olhos transcendendo um sorriso
Surpresa que tu faz para mim
Tudo indica erro, poema indica erro
Avançamos no sério
E a banalidade se instala, não instala.
Não comando tais faces
Cuido de ti porque eu quero
No escuro artificial, estou na direita, e tu, na esquerda
Vislumbro, vivo, seguimos.
24-25-26-27/08/2012
Ô, dó.
Dionísio pode estar ao redor
Onde tu não cumpre o que eu nem acreditei
Assim sorrio e m’emaranhaço
Na mente, no dia, na própria armadilha.
Vem o dia improvável
Vários gestos, váriso dados.
Eis que tu me afagas
Não afaga.
O vazio da tarde enche-me
No limite, não explico a sensação em evidência
O passado se acha
E eu, caminho...
Trinta dias: explosões
Multiacontecimentos
Trinta dias: estou cansado
Vou dormir sem teu alento
28/08/2012
Have a good night! Good day
King of the fairies
you that even speak here
can you feel when I send?
Such sweet nothing
What now when I’m asking too much?
Put here all references
just to write
King of the fairies
come to my land
drink all my water
Let’s live together
you and me
Give the back’s problem
to the celtics
so instrumental at all
My dear
King of the fairies
29/08/2012
Louro das terras rápidas,
venhas divagar na minha.
Na frente eu próprio terei,
venhas, devagar, juntinho.
Louro das terras rápidas,
venhas, devagar, na minha.
Na frente, eu e você,
venhas divagar juntinho.
30/08/2012
(pela manhã)
Tão bom te afagar
Que frio é esse?
Desapego sem precedentes
Dói um pouco como ontem
como ontem...
Ações estas na transição
Nada de retrocesso
Mesmo se eu tiver que te perder.
30/08/2012
nada
Tem algo lá na pia
que não posso controlar
a desculpa justifica
desconstrução do amar
Tem algo dentro de mim
um pico frio e gélido.
Quando tu o esquenta
tu, o esfria.
Tem algo bem aqui
nulo dói um pouco
tão seco e tão entediado,
que só as maravilhas noturnas mudam.
Tem algo na minha cabeça
tão incrível e tão podre
sujos na compaixão
do nada que nos molda
30/08/2012
- Te amo
Dia difere de outros dias.
Surpresa calculada, surpresa conseguida,
rumando-se à madeira,
parceiros, se tocam.
Dia sublime, dia covarde,
magnetismo e atrações energéticas: um objetivo em comum.
Um sopro de tristeza,
tristeza em evidencia.
Dia ó dia que supera tais portos,
chaves para trabalhos,
caminho para outros.
Sistema que manipula,
que acorda e revive.
Dia, que dia, acaba com um pulo.
Pulo da roda, corrida: um tempo.
Dia ó dia, na noite, o vento.
Tu continuas – ciclicamente.
31/08/2012
- Te amo
Noite, suor – Noite, o frio
me traz até ti
marcando um abismo
Noite, ê noite, que sonho tu trás
risos, ideologias, dois homens fugaz
Viva’o erro! Que erro? Nem falo
Risos, e noite, e pelo
Afagos
Dança, encontros, abraços
caminhos
Noite, ciúme, sensível
sozinho
Juntos, na noite, questões relevantes
irrelevantes crianças meio ao céu relutante
hum... a lua, azul, teus amigos
sentados, decidem, decido
Avanço.
Noite, a noite
grande lua: relutante.
31/08/2012
- Te amo
Olhe nos meus olhos e confie em mim
Por favor. Por quê?
Lá está ela, lua azul que ri e me incita
Telescópios tão pertos, só olho para ti.
Lagrimas quietas e secas por abrir o coração
Na medida que tu me ignoras, me força e adianta.
Olhe nos meus olhos, confie em mim
Fique aí, será nosso fim
Por quê?
Te vejo indo, um tchau, conseguimos
Te vejo ficando, sem um futuro, um sorriso lembrando
Sorriso...
Por quê? Porque eu te amo.
Olhe nos meus olhos, confie em mim
Beijos e abraços, carinho sem fim
Riso ó riso, tão bom, reluzente
Isso é amor; o medo, desconhecido.
Ceder, lado a lado, mistério contínuo
Viva, a vida, sussurro, contigo
- Te amo – te amo
Trinta e um vivido.
31/08/2012
Why?
Look me in the eyes
Trust me
‘Cause I do love you
01/09/2012
Perspectiva
Vinda daqui está a dialética
quatro mundos se colidem
equilibramos, então, o meu e o seu.
Parafraseando o desejo
nos encontramos no desenvolvimento
do disfarce à união de nossos corpos nus.
No mato a paixão se mostra
A correnteza leva consigo a fraqueza, o calor
As pesadas energias presas em nossas costas.
Os moldes, logo, são determinados por nós
Nos evidenciamos e sofremos o pesar das consequências
Escolhemos, e sentimos
Porem tenho em mente o teu colo
Tenho aqui o teu cheiro
Teus afagos, teu carinho. Onde está o medo?
01-02/09/2012
Viva La vida
Enquanto velhos moldes se desfazem,
alguns, sutis ou não, se fortalecem.
O cansaço e a exaustão diária estão fortes
arraigados a tal calor.
Não quero ir lá, e vamos.
Não quero me expor, e nos expomos.
Preferiria evitar essa parte inconsciente que o desejo desperta
mais forte que nós.
A cada prazer desmedido e atitudes instintiva,
sempre haverá a dualidade, indo e vindo.
Na perca, lágrimas rolam
Relações se estreitam.
Aqui nós estamos
Algo está crescendo
Enquanto velhas raízes mortas desintegram-se.
03/09/2012
Calor
Os pesares exteriores mais próximos de nós,
[são aqueles que nos julgam por tal fusão.
O apoio premeditado não vinga,
pois a reflexão da visão geral é dada
[somente por você e eu.
Lançares então, Universo, tal praga
Sem generalizar o desconhecido
Vozes apontam a mente
até eu ter certeza da procedência de que
você é você.
Os gritos de morte de outro dia se desfazem
Vindo com a necessidade de dar o primeiro passo
Eis que isso é feito,
dependendo do referencial.
Imos e vimos vivendo e observando
num fluxo gostoso da certeza de alento.
Não que algum dia eles hão de compreender
Visão mais profunda do sentir, do prazer.
04/09/2012
Coração morto
que se contorce
dando sinal de vida
ao afago que o rebata.
Labareda pujante
não menos racional
comece a reinar!
04/09/2012
Mi dear; my dear; ma’dear
Quanto mais analiso lá fora
mais posso ver aqui dentro
Que valor! Perco eu
não reconhecendo a própria estória
valoro então a ti
pequeno loiro.
Seja que suporte eu veja
a arte da escrita na escrita pouso-me
Vejo.
Com cuidado, devagar
sentimentos desabrocham à luz do dia
Clara e forte é o inspiro
que se mantém no coração
O dois que eu já não sei
tal fusão, com dois eu sei
A imaginação, suave, calma e sozinha basta
Ela constrói a realidade.
05/09/2012
how to miss
I can feel
the difference of two head’s world
when we want something
that isn’t there
Here we see
how is to miss someone
some moment, at all
and all conversation behind
Now we are spending some time together
with fear about next day
but sure about such sweet feeling.
Good night
We’ll have fucking good times
06/09/2012
Sentir saudade
na maneira que escolheu
Ó menino, alma Romeu.
06/09/2012
Namoro
Dias de grito; de rock
Ideologias distorcidas no calor
Pulso firme transbordando no transcendental
Dias e dias, de conversas
risadas fincadas no passado
presente quente aprendendo e compartilhando
Equilibrando-se entre o abrir mão.
Dias e mais dias, adaptar-se-ão!
Não nós, não eles.
Todos que aqui estão,
No calor de mais um novo dia a desabrochar
[interesses em comum.
Dias fodidos dias em que brindo vivemos.
No perigo, a sálvia do desconhecido desperta o medo
Enquanto continuamos construindo
Pouco a pouco, rápido demais;
Submetidos à dualidades:
Equilíbrio.
07-08-09/09/2012
Século XXI – Primeira metade
Há tiros na minha garganta
De modo a não mais restar uma ligação vocal
Há beijos e abraços
No fluxo perdido do pouco que nos convém.
Lágrimas vertem
Elas reedificam laços antigos
Enquanto tais energias voltam, e voltam, e voltam.
Há uma bala na minha traqueia que se cobre de sangue
junta o pus, a tripa e o ócio que necessitam da lápide pulsante.
A escória cuspida é o devaneio de tal alma
Esta, jorrada por aquela
A mostrar vândalas perspectivas da obstrução do ser
Tinto pela boca o calor dos homens
Te levanto e te saúdo porque perdi
Agonizando e excretando caroços de querer. Quem cuida?
Se assim que se dá
Admitamos uma nova estética
O que é que há
O místico, científico, racional, te amar.
10/09/2012
Profunda rasa dor supérflua
No tocante errante, cansaço mental
Espero por ti... teu toque.
11/09/2012
Unhappy
O esforço é dádiva que depende de tua vista
A carência se prosta em arraigadas faltas
Garoto esperto!
Pisar num inseto, esmagá-lo, esfolá-lo: Que competição!
Uma vez vão
três vezes aqui
Avanço... Politicamente Progressivo
Enquanto a mente ébria transborda na avareza por sentir.
12/09/2012
A profundeza do rio carrega-me
Sou testado e oras,
como se sair bem perante à morte?
Saldo às minhas ideologias
Por um lugar melhor para viver.
Ou eu morro, ou tentamos aquilo que virá.
Tu, então, estarás comigo
Nos protegeremos
E veremos as maravilhas do mar.
13/09/2012
Eu te amo
13/09/2012
O Deus dos humildes virá agora
enquanto se estabelecerá os novos moldes
Morte, edificações de sentimentos.
Evoluções, e uma nova sessão por vir.
14/09/2012
Dia de define, definha
Pouco a pouco edîficando na forma inevitável
entre o meu, o teu, o nosso.
Magros dias excomungam-se
tão camuflados e manipuladores
que as armas de insegurança são ignoradas.
Leis transgridem
lá estão presentes trabalhados visualmente,
sentimental
Dias construídos no olho esquerdo que treme
Enquanto definha, definha, define.
15-16-17/09/2012
A pinça cutuca aquilo que a mente cria,
O bom efetiva-se entre o equilíbrio de duas mentes.
E se elas foram visualmente atacadas?
Vida, rê, viva!
Teus braços aos poucos voltam a aquecer-me no calor;
Meus beijos mais vívicos são correspondidos
a medida que persistência se desfaz pujante se satisfazendo.
O ópio é delicado por ser tão novo;
Este há de mudar
enquanto aproveitamos, passo a passo, cada momento.
Boas são as energias que por agora tu me deixas.
Sinta-as, Savi.
18/09/2012
É, porque sinto
Estou assustado
Como se definir as ações pudesse
acabar todas as expectativas em nós.
Como se nossas mudanças determinassem
que só há tu para mim e eu para ti
Agora.
Vamos divagando sem cansar a mente
Excluindo demagogias ao resgatar o velho mistério
Fogo ardente como o calor que atrai sugadores
Estou assustado
Vamos viver, por favor, a vida.
19/09/2012
Estar abandonado
pelas escolhas que desenvolve tal personalidade
Tentar entender
enquanto tudo que se precisa é de um abraço.
20/09/2012
Persistir até qual limite?
Quando tal negativo tom te estapeia
Remete-vos ao mesmo sentimento do passado
Até quando tú aguentas?
21/09/2012
Porque é assim
não se controla, o incontrolável
não se determina o que deseja.
21/09/2012
Sempre que penso
Amor, ó, amor
viajo em tal deleite
Impondo ao coração
Íntimos incontroláveis desejos
21/09/2012
Aquilo que um dia era símbolo de PAZ.
Lá está o incessante fato
que dual se mantém constante,
na normalidade externa
que, agora, está inerente ao homem
Passos tortos, um após o outro
no desprezo do ser pelo que ele é.
A tênue angustia se adapta, então
e a normalidade continua acontecendo em vão
Rato com asas
Voe!
Grite quando quiser gritar
Coma das melhores comidas
Assim, absurdamente, teu lugar estará garantido
no vão, na terra
Impondo os ínfimos detalhes
que o homem se permitiu não lembrar
21/09/2012
3 em 1
Do notório silêncio
surge a conversa que ajeita
Transforma como Ney
Matogrosso processo de cinema
Estética
há de terminá-la aqui
22-23-24/09/2012
3 em 1
Bem que descobrimos
certas ações tão escondidas,
mexendo na base,
fortalecendo o que temos.
Aos poucos tudo vai se ajeitando
22-23-24/09/2012
3 em 1
Blessed be
Enquanto descobrimos
Transformamos
Aprendemos
Continuamos...
22-23-24/09/2012
E acaba aqui
24/09/2012
Parceria
jogo sincero de ganhos e perdas
Surpresas carinhosas
pegas na surpresa de mais um dia
A chuva cai
e mais uma vez dormimos distante
no desejo de mais um longo dia
Savi!
25/09/2012
E eu esperaria (velhos moldes)
Renascimento de uma tentativa sonhada de morte
no pesadelo da contrapartida encenada
até recuperarmos resgatarmos tal tsuru
fogo abrasador que ruma tais caminhos
São os velhos ventos diferenciais
Voltando e lembrando uma vez mais, de novo
Pula então imperativos sentimentos
fixando-se entre o enxergar evolução
Do avanço existencialista aos dias atuais
no processo de interpretação pessoal
complexos sentimentos com uma essência simples
que você consegue compreender, e basta.
26/09/2012
Love, sweet Love
Quando você consegue sobrecarregar
e ainda assim separar
sorrir com a lembrança do sorriso
se orgulhar dos esforços
enquanto o direito, desta vez, treme.
27/09/2012
Por que o faço? Porque te quero
Mórbido sistemático
na diferença de dia calculado no equívoco
tão subordinados ao adaptar humano
É visto que nossas interpretações confundem o ser
Eis que tudo que é feito se volta mais
e mais, e mais.
Marx mostra porque é, ideologia
não nos esquecendo de criarmos tais ideias
já não basta tal poema
explicando a mercê
cada anseio, casa passo
agora que caminho com você.
28/09/2012
“Dorme logo, antes que você morra”
O tempo está inerente
acontecendo aqui, lá; ontem, hoje e amanhã
Discussões e pontes são feitas
na fusão do interior, do exterior, do grupo
Noite de amor
preparando o próximo dia de conversa que vem
evoluindo...
Temos a questão da emoção
o não pensar ainda é válido
pois a liberdade é necessitado presente
29-30/09/2012
epifania
Cercado de pensamentos
vejo o bebedouro, bebo a água
lá então vejo o pico de teu sorriso
o brilho do teu olhar
te abraço forte desde então
não pensando, e sentindo
até o pegar pesado para só te ver amanha.
Mais tarde me emocionei
exterior e inerente a tu.
01/10/2012
Coragem
Colhi desejos para a compreensão geral
estéticas e avanços regressos
molhado e de novo encarnado ao fogo
encarando-o
01/10/2012
Onomatopeia
quatro eu ponho, aqui e acolá
só pra dizer dizeres ao luar
desta canção que cantamos agora
que erro e acerto, não quero ir embora...minutos.
02/10/2012
Vinte e nove páginas que eu rasgaria
por este (e outros) poemas
Fazer valer o que criastes
é a capacidade de valorar seu processo de construção
Soprar a vida para algo independente
se mostra inerente na forma saudável de relação.
03/10/2012
Vidas
Estou atrasado
preciso amá-lo na difusão de lares
me dividindo em dois processos
igualmente excitantes
preciso amá-lo
e para isso, se faz necessário criar.
04/10/2012
Inovação
Deito, e aí me lembro
corre então o bom menino
como corre o pensamento,
cova dos apaixonados.
Morre então o pensamento
deita aqui, ó bom menino
No escuro, uma luz; eis que deito.
05/10/2012
tese,antítese,síntese
Relações humanas complicam-se
sem uma explicação:
ojalá que encontremos um caminho de paz e [crescimento.
05/10/2012
Resposta
Chocam-se os mundos
por dois lázaros; tu nem sabes.
Readaptar oxalando o melhor.
calor áureo na espinha da alma
ParaDos
Vê-se eu no teu eu
aprendendo visualizando
Intocáveis somos perante à críticas tais quais este
Se são infundadas, é claro
Calor brando na dura base
just more five minutes, please que não se ouve
Venha, divertindo-se nos trinta
mais um flash, revindo, indo.
Lá está a rosa que não morrerá.
Lá está a imaterial folha seca.
Surpresa roxa que têm fim
e tudo continuassim... na beleza
beleza de mais um dia que virá.
Ira errante
saúdo-te e agradeço.
06-07-08/10/2012
Natureza Humana
Natureza humana
tão cheia, tão vazia
certas de suas ações
que despedaçam e mostram-se no fim da linha.
essência
No cuidado que são os relacionamentos humanos
Na beleza de traçar
Aqui se vê o erro
Daqui é permitido continuar
humanos
seres complexos, simples homens
habitantes de mundos
que um dia sequer existirá.
09/10/2012
Percebi
Ali estava a lembrança
Ódio, muito ódio
E serenidade entre mim e ti.
09/10/2012
aqui estamos (na doçura de cada ação)
Pode vir o erro mal julgado
as forças aderentes
aqui tu estarás
aqui estarei
Pode vir o desejo
faremos, erraremos e aprenderemos;
e aqui tu estarás
aqui eu estarei
Pode vir o ciúme
o agir de forças que testam
aqui tu estarás
aqui eu estarei
E não morreremos ainda
enquanto vermos a verdade
aqui tu estarás
aqui eu estarei
10/10/2012
Doce sorriso pra (eu) pensar.
Se decompõe, assim, fácil
todo fluxo de más energias
das caras que se põem à tapas
que só eu sinto
tal lagrima fulgente
Liberdade além do bem e do bom
sorrisos além do estar feliz
Esse doce apoio só por segurar
cada pé, um passo – misturado
pra na melodia pulsante
o silêncio ecoar de tal mente
Saúdo a saudável que ou vêm
ou elogiam ou ignoram
Decompondo a ignorância ao investir na estética
enquanto as luas trocam
é efetivado tais frescores como baque
cada passo, um pé.
11-12-13-14-15-16/10/2012
Aspirina o silêncio
solitário e repentino
das pontes com futuro
correlatos estendidos
O fadar ao convívio
sem repetir tais errores
alertam-se tais medidas
e não quero mais amores.
17/10/2012
Vinde aqui
e se agarre a mim
porque os ventos mudam
cada um aprende algo
e visualizamos o fim
Novo começo que vem!
Novo ar que sopra
Vinde e se agarre a mim.
18/10/2012
Eu te amo (Voltar à realidade)
Desde sexta
Por viver não paro
Sento agora ao disseminar...
Desde sexta
Fardos, felicidades e companhia desmedida
Equilibrada e satisfeita
Achego a vir
Desde sexta o horário não é mais inverno
Não é mais nada
Senão um bom tempo com você
Desde sexta teorias somem
Desde sextas somos humanistas
Desde sexta caiu a ficha
19-20-21-22/10/2012
Savi, Savi, Savi
Parceiro é aquele que passa
pega na sua mão e enfrenta tais e todos
sorri no inesperado
se surpreende com as ações
e, acima de tudo,
colore cada ambiente com sua harmonia que se [encaixa
e agrada. Parceiro!
23/10/2012
ambos o queremos
A caneta não poema
Eu não faço você me sente
mas há
há porque existe
você não faz eu trilho
nós não fazemos continuar
apenas acontece
acontece porque caput.
24/10/2012
Troços destroços
na síncope explosão
destrói desconheço
tão móvel, tão vão
feixe do eixo
fecho a pressão
circulam os gazes
renovam emoção!
24/10/2012
Após uma aula de química;
Sozinho no intervalo,
Banco gélido, tempo nublado.
De Odorico à Fugêncio
Pasmem Odorico
De tal vicio não sei não
Pasmem o Fugêncio
de fugêncio não foge não
Praxe so praxe
de Dendê à Alemão
Disse que disse
e João é Salomão
Este não sou eu
aquele não é tu
Pasmem ó pasmem e pasmem
que pasmem
Dendê no macaxém
ma’cachorra...hum, violão
Decai sob a(s) terra
decaindo já cai(u)
ice que disse, o dendê de Salomão
É que eis vejo a luzinha, ascensão
Fulgêncio...
24/10/2012
Vim
Vosmecê
destruir
tal canção não tocada
não entendida. E aí?
24/10/2012
Onomatopeias(II)
Só porque tá
não deixe de estar
ser enquanto perecer
a mudar tais moldes
hum...ê.
25/10/2012
me’n’you
gimma
that expensive Love
who I insist to feel
everyday
showing to you a world
that we maybe will live together
even indirectly
with all the stuffs
without think
THINKING!
What are these lovely surprises?
I just like
and I love you.
25/10/2012
Algo novo
Apego profundo
que cruza ao desapego
Vivendo e matando
a esquivar e cruzar e cruzar e cruzar
linhas de um presente ao passado
Futuro
Não ao pensar demais
cada centímetro.
26/10/2012
&_Dreams
Call this whatever you want
to pass, to enjoy, to laugh
and run with me
when Marilyn finally dies.
Let’s enjoy our codes
our human’s body and…
all the rest will be fixed
with time
27-28-29/10/2012
Calo
Lábios mortíferos de tritões a cavalgar
lente de amigos, mãos dadas, explorar
creio no sol, no morfim, a cantar
o mistério, o novo e nós a andar.
30/10/2012
Intenções
Não há como matar
o que já não vive
Pois porque menosprezar
se uma lágrima ou uma vela
é tal essência em intenção.
31/10/2012
Brim
Profuso tal confuso
este som de meio dia
meu bem, que coisa nova
por restar, no melequem.
Avulsos e confusos questões a progredir
Um sorriso amarelo,
Guillaume a sorrir
e vício que vicio
e barreiras – esculpir
da canção que acabou
e a verdade a ouvir
Estes ventos e montantes
estes pastos, cinco dias
sopram pra, nós, verdade
sopra pra quem quer sorrir.
01-02-03-04-05/11/2012
Desta vez vez sem por você.
Posso, então, quebrar o osso das costas
agora que vandalizei teu conhecimento
acima do meu e do cansaço
Posso então agradecer aos alimentos
ás passagens que me estadiam
dentro de você
Posso então olhar
vertical que no horizonte
me estuda e me inspira
E brincamos fugindo
sentados front da história
num transporte de beira
e outro – ao cansaço
que me cansa direto
06-07/11/2012
Formel/Informel
S'il te plaît
dis-moi quelque chose
sans vouloir la mort du imperateur
Comment vous vous appellez?
Comme si j'ai oublié la difference
Qui est prochaîne et qui est loin!
je veux voir le obscure
la-bás il y a des esperances
pour continuer: jour et jours
07/11/2012
Transcende a hora
que só foi exposta
imposta ao descuido sob desejo
Vinde hora, pouca e longa,
mata aurora à frente alonga
07/11/2012
Pisca tal fonte sem emoção
Olho aos corpos sem expressão
Uma lembrança caída no chão
E a fúria, de tais homens,
Contidos no grão
São esses olhos que olham ódio
E confunde si próprio porque si próprio
É um ser um homem
Si próprio é um homem
E confunde o ser olhos nos olhos
07/11/2012
Conflito territorial
Põe os destroços na mesa e não comerás.
Comerás do fruto proibido?
Testa por ser homem e humano
ao só querer o teu, o teu amo
teu fardo.
Dá-lhe descanso explorando mais cedo.
Corre o pecado na chuva
e invade território alheio
Liberdade mediante limites! Liberdade.
08/11/2012
60th
trying this conversation
with someone we cannot have
Seeing you and me
And the days we’ll not have
Oh, my baby, oh no.
For the feelings, the men, the sex
I want to you.
I had you
at the 60th day.
08/11/2012
A estética depende dos outros – Paradoxo II
Um paradoxo choca-se à outro
colidindo dois vazios e quebrando ambições
para começar novamente
De corpo, alma e tempo.
Pudera esquecer um passado que de tão ruim marca.
o verbo divino não ajuda quem não vê
nele, nele, nele – o outro se fode.
E enquanto há linhas perpendiculares
não há porque verbo em tal belo poema
que constrói (com) outros recursos.
E o visual que sonha valer
amparar desejos tão arriscados
à sanidade do homem...
As luzes vêm para anular os paradoxos
as veredas estão para um lugar desconhecido
Começando sem parar o pé
com liberdade que mata ao desenvolver
não substância.
09-10-11-12/11/2012
E o que era esqueci
Diz pra que fofura onde não há
se preocupa com a quimera
do casal que não, andar.
Diz pra quê julgar tal nulo
leitura essa abdicada no esquecimento
O te amo é eu te quero eu te amo
E a saudade banalizar pelos fatos.
Pra quê? Pra que o drama
a pílula?
Pra quê o casório? A ferida?
Vinde brindar vim pra você
aproveitar esta mercê
não se faz necessário evidenciar
aquilo que preparo (para você).
13/11/2012
Since you
Numero 2 foi o que me destes
Comparando a raízes, religião, só por fazer
venha à mim meu segundo
O primeiro único do coração
Algo está diferente
14/11/2012
Sonho
Dispenso os amigos
eles entram no transporte
Explode.
Você salva o amado
que causou
quase foi
Foi esperançado por tal enfermeira!
A vida continua...
15/11/2012
(Escrevi isso duas horas
atrás, dois minutos depois
de ter acordado)
ar
P
Por dias e dias estivemos aqui
com coração na mão e a mente a unir
a salvação pra mim é o fazer
aquele que completa o nós com tais referências [externas.
Que bom que continua
Que bom que vai
Que bom que vá
Até que a cabeça não exploda com pressão
E eu aprenda a lidar com mor...
15-16-17-18-19/11/2012
me’n’you(together)
You came saying as them
My sadness was starting
piece by piece
And then your bird said to you
Woke up
you’re back as guillaume
remembering me why.
15-16-17-18-19/11/2012
“Tá tudo padronizado”
O cansaço ta aqui
instaurado em tais supertições
Te amo e ao banalizar
boa noite.
20/11/2012
C-E-S-T-F-I-N-I-T-H-E-N-D-E-L-F-I-N
A dor nas costas ficou no ônibus
o buraco tá aqui
mais um dia de tatu
rolando pelas línguas
Insistir no forçado (de) novo
e fugir pro teu amor
e é tudo acabando
menos eu e tú.
20/11/2012
age 2+2
2
Viveu quem disse glória
no segundo santuário
morreu quem disse nada
no critério instaurado
A quimera fez besteira
foi julgada por ninguém
representa Deus em terra
matando mais além
Alienação é desconhece
aceitar castrar amores
diverge a ideia
elimina a opositora
Meretriz mexeu com planta
se gruta, então, no pau
recebe chibatada, em fogo,
ARREBATADA
20/11/2012
De todos,
serafins,
foram eles:
julgadores opressores assassinos estupradores
padres fiéis católicos e freiras
manda o fogo
olha a
quimera
a traidora
e feiticeira
olha bem lá
oi pro demônio
Olha o fogo
queimá-la
QUIMERA
20/11/2012
Só salva - hum!
É é porque mudou
que se vê real essência
pode dar medo
mas então há os clichês
que um dia serão substituídos.
O que são as relações?
21/11/2012
Poema sobre relações humanas
30x
E o mar sob os pés
É de terra e de grão
É o passo avançado
Trinta vezes sob o chão
O vento é o vulto
que nos leva a ver o vão
escorrega e na grade
sobe até levitação
A grama é caro
Carinho para a flor
Sua água de perfumes
É o riso de amor
22/11/2012
Separar a política
É o homem rancando o rim
Tudo para retratar eu e tu
Numa boa bossa nova de feelings
22/11/2012
Pressão
A morbidez te pega
porque tu sabe que é bom
ainda que afoguem teus pensamentos no ar,
no ar, disseminar-se-ão.
23/11/2012
O ser humano sabe dissertar
acerca do amor
aquele que só vem para poucos
de forma distinta.
23/11/2012
Pretensão
tua pele tocava a minha
nossos pés roçavam um no outro
enquanto o amor gozava;
e eles se esfaqueavam
desejando uma intervenção da escória divina.
24-25-26/11/2012
Páreo
Agora posso de ti falar
porque quebrei os paradigmas do labirinto,
efetivando o nós
ao me autoafirmar no caminho até ti,
com sua ciência aprovada,
ao me segurar como parceiro.
27/11/2012
Contei a ele sobre algo
triste que me aconteceu
e reflete um problema
na sociedade
Energia alheia que não sei contar
se tal error foi dele usar
Propósito influencia, afinal a questão
desconhece o humano como irmão
Igual – os tais moldes – igual.
27/11/2012
Palavras podem parafrasear
por poder mudar
a estética.
27/11/2012
Fim demagógico previsto pr’agora
Apático, o chute até a-aurora
descanso desmedido sem função definida
pois muda objetivos subjetivos da vida.
27/11/2012
Criancinhas
Provém tal velho da opressão amarga
dos moldes sociais, que dele, enrola
e mata, selvagem, infância de outro
que sente, tesão, com dinheiro, e gozo.
E, tal criança, que ele, amola,
tem, pinto duro, e erro(esmola).
se, mostra o ciclo, a falta, de verbo
necessita, na mente, a informação...
Evita a doença! Evita a doença
Evita a doença, implantada na mente
O livre homem é aquele que dança
Livre da infância, destruição, alarmante
Com o globo, outras informações
[são constantes.
Informação verás! Virá para aquele que quer
que precisa.
Desmistificar-se-á aquele fodido mental
com dinheiro, Money, argent... e humilhação
27/11/2012
‘Cause I need this fire
Fogo que queima ou brilha a criação
não se apague por nada!
O vão enclarecerá para aqueles que persistirem
Não deixando que ninguém tranque a jaula
Os dois serão livres
Nos processos individuais de criação
Queimando no calor do acesso, aceso.
28/11/2012
Brim é a doença
Que não há prescrição
Há cura, mas o descanso é vão.
São, a conversa que faz seguir,
Tais passos, distantes, se unem a
Unirão!
28/11/2012
(Sorriso!) Amor
A luz acharemos
No escuro para seguirmos em frente
Pois acumulativa, a fora,
Ainda que tais amos não vejam.
Edifica o cansaço, então, do amor
Que enseba a vontade
E se geleia em prazer de arrudiar um só
Pois a fatiga provém do gozo
Que abre tal vazio
A efetivar um projeto no escuro
Após a luz achar.
29-30/11/2012
01-02-03/12/2012
Sangue
Cansaço
Na curva deliciosa mão
que abrange ao menos a pequena porção
de tal tensão
Pois o tique se prostra
ao inchar e acabar com o vermelho dos líquidos
que se traduz
Na multiforma de linguagens
que explodiu aquilo que passou à linha do limite.
04-05-06/12/2012
Dear
Caapso para criar
aquilo que quero.
que seja seu
07/12/2012
Grrrs
Grrr with sad hair
without smile
speaking with herselfake
Fake Grrrs
Hoping does noto understand
why those energies came
back to them
‘Cause nothing is so bad
as the pain of this lonely grrr
08/12/2013
Esperança
Quando o determinismo te afunda
por não ver mais a ação aqui
é só olhar além
Determinando a leve onda necessária a continuar
junto de ti: muda-se só o cenário.
08-09-10/12/2012
RPG
E na mente e em tudo
aquilo de errar
mas no coração pulsante
o desejo de amar
Querer teu amor
o teu bem
bem aqui
Mostrar ao calor
o caos que é ali
Fudendo parcial o arrolho assim
os verdes na alma
Os campos a seguir
Assim se exclui o que foi
e o que poderá um dia viciar
Causo o foco que é a arte, você, cultura
Não fugir a saciar
11/12/2012
O melhor dói (chega a lugar nenhum)
Vinde ver que tá tudo novo
ainda que coloque aquele braço diante de mim.
Fim vindo em sete ou menos
massa vinda a qual temos reformula a mim e a ti
Então amemos, já que a fundamentação do homem [não responde
aquilo que nem a alma sabe.
12/12/2012
Paz
Dois dedos, dois dias
ele ria, na esperança de brincar
poucas horas, antes ardia
o buraco que arrepia, para então tudo soltar.
Se assiste aos paralelos
e a alma seca-se no brando clarão.
Até um tempo lá (mais calor) e o fim.
13-14-15-16-17/12/2012
Viagem – existencial
O medo pela injustiça pela diversão vai vir-virá
Pesquisa pois tão belos é feliz ao acreditar
Até assusta-se por será merecer assim, tal paixão?
O rumo perdido pode vir desse desdenho a aprender
Sem arrancar o ódio das indiferenças e estando lá, deslumbrando.
17/12/2012
tall
E assim, verão,
a técnica abandonada
pela impressão sem pensar
daquele que um dia foi bom.
17/12/2012
Devia estar feliz
mas algo está lá
como um padrão
Ainda que não se encaixe
e acabe com as possibilidades
de sucesso.
18-19-20/12/2012
Era nova – nova era
Ainda que há tanto a se dizer
Os padrões talvez venham a te excluir
Meta o fim neles
só para fazer vingar sua teoria
21/12/2012
Página inicial
Processo
Vim
Ver a vontade do fazer
Fará
Farão a vontade do prazer
A alma
armar o vão, caracterizar a cena
Criar
Com o desejo profundo assim (lá).
21/12/2012
Brasil negro
Sim
Sim a mente profusa, confusa
na exatidão desmedida do que é tal cota
Brasileiro negrinho
justiça far-se-á.
21/12/2012
21-22-23-24-25-26/12/2012
Dias longos vidas curtas
clichês
tão quanto a palavra
que foge
Fode então a criação
que lenta
retoma a construção
de dia com vocês
Ê namoradão, tempero pictórico
aos dias
estes que escapam e fogem (destroem)
chão
isento dos sentimentos a parte
pego
por estar aqui, espanta tudo
traz o calor.
21-22-23-24-25-26/12/2012
Coriza
E era assim
que supostamente teria de acabar
melancólico sangue que passa que machuca quando [funde
caracterizando por exterior outros laços
que banaliza minúcias que cada um vê
ver – não ver – sente
26/12/2012
tecnica
Vem vindo assim
esse clichê palavra brusca
Dispersa-se desse vício
pesado e aquele que repete
tais ócios e palavras não inerte
26/12/2012
E sim tá estranho
a arte de desdenhar
como se não fosse possível
arte e ciência juntos
e você!
27/12/2012
Cada um
É dia que tu vem
Foge rápido
Para tu não encontrar
A surpresa divina
28/12/2012
Rabiscando enquanto
meu namorado termina
de escovar os dentes
Viu
Mais um que vem
que vai
mais um tie dye
tão belo assim
platina tão belo desejo
de tal desejo
tu vê em mim
29/12/2012
Ano novo (Ao som do sono acordado a dormir)
O primeiro de janeiro
vem que nada nos prove humanos
nem que eu deixe você logo ali
estes que hão de serem teus
como tu há para tê-los
Ainda que tu vejas
ainda que gritem logo ali.
30-31/12/2012
01/01/2013
10 de dia
Desde die que tu veio
o ar torto endureceu
pra mostrar veracidade
do bate volta linear
Te amo assim, ali, é.
02-03-04-05-06-07-08-
09-10-11-12/01/2012
TiMe
Perdi aqui,
Ainda que estes dias mostrem a verdade
Não recuperará o tempo perdido
Nas novas descobertas
Onde o tempo multiplicar-se-á
12/01/2013
vontade(s)
Agora com o seu
e só mais um dia
pra vir a provar as sanções
emoções – distinguem-se perante cada
cada todos
lembrar o brim
ode a diversão
e a nova camada de resgate à la
12/01/2013
WTF
going
going
going there
Without perspective
but happy
The lights are coming
coming
coming…
13/01/2013
ASSIM mostrou-se deliberante
bem amado, deslumbrante
partiu-se, calmo laço
espaço calmo, a bravejar
estraga-se por penumbra
escuras a prestar.
01/2013
Porque, função assim
determinismo traços a vir
ligando-se no caos veros-verdade
ao se autoafirmar no brim nervoso
de criação transcendental conceituada
CAOS!.
01/2013
Vim aqui pra ver, a bravura acalmada
salvo assim por tais olhos
límpidos, vestidos pelo prazer
outrora que mútuos e por ele
ASSIM se faz os dias com você
acalmo o brilho de sabor astuto
para te amar, saber como, puro e sim,
beleza tu, carinho, tu, amigo tu
Por isso manhã vai, contigo vou e fui
porque assim o quero, porque assim
LIVRES SOMOS? Livre somos...
com erros, infortúnios,
certos e felicidades.
14/01/2013
CANTO DA SENHORA TRABALHADEIRA DO SUL (SAMPLEADA)
Porque então reluziu azul,
o fogo fago, trazido a serafim
seria um dom? tal lápide assim
tragada na morte, sem dó de mim
mim que passa, burrice assim
no braço, dura, de quem não é daqui
Traz tal lápide, repete a cantar
o baço da velha, não mais maltratar
na idade que chega, termina assim
o campo que omite o que tem ali
Veem senhora, parte de orixás
termina assim pr’aquele banhar
19/01/2013
Benevolência traz um preço
que arma-te para o agrado
afetando só a sombra ali
do teu lado. Ainda que tu negues
A imposição machuca e posiciona o respeito
no seu devido lugar.
20/01/2013
Assim falou João, que nos passos da morena
cantou: “Mas ocê, menina morena, qui faz
aqui?”
Intrusa morena não ouvia, invadira o que era
dela a ganhar, ganhou.
Pois João, hospede nada, gritou só para si.
20/01/2013
AESTHETICS
Destaca-se a canção dos sonantes
ainda que o som repita e contra diz
já que veros está na beleza de criar.
Assumindo-se assim relação particular
de pulsar, repetir, resgatar
Varias assim, aesthetics.
Repete, repete e garanta
na porra globalizada, o teu pão, teus amantes
Brim aqui se autoafirma pelo criador
já que mais belo e isso, fazer
na vergonha de análisis vira a seguir.
21/01/2013
Aleatório
Fácil assim
quê isso?
o calor de um mundo
mesclado na sorte
02/02/2013
iGlobalização
Baiana difusa
fusão Uruguaia
guiana, assim
informalidades feitas
Francês, fração, tudo junto.
03/02/2013
SC-AA
só estética
clichê estética
04/02/2013
se
Assim|__|faz
Jaz ele, sem medo, com ele
com medo, vagão, mas não tanto
só fusão de mente(age) e sentimento
que deu tudo errado.
Mas assim, quem entenderás senão eu!
se não, eu! Cada trecho e palavra
posta atormentada pela escuridão
e iluminada – ação reagiu –
04/02/2013
Baratas
só de juntar já é nossa
o que remodela conceito grotesco
dá e para natureza
gozando-se assim de sensações – sentimentos..
04/12/2013
Tãîn fiîi~
Não é nada
só bases para isso
já criado paradoxo
pela beleza singular
do criador.
04/02/2013
não|im|no|pulso|gostei
E vejo nos olhinhos
a cansada preparada
depois de um e claridão interminado
criações assim, sem fim
pisco e sorrisos, questão alheia
e devaneio do brim
e todos são importantes
04/02/2013
Complemento
tentar
parar
então
estética
04/02/2013
Silas56
Primeiro porque dizem
assim faltam alguns
misturando-se a hipocrisias
sem contestar
a doce verdade de manipular
por mais nojento que seja comparar
isso com aquilo.
05/02/2013
ócios
Vadiando emoções
para não desvendar cacos.
Aprendendo na dureza,
para assim se autoafirmar
no meio de piedosas falsas comoções
06/02/2013
Velhos cânticos do passado
Pretensão mal contada de dia alheio
constrói na imagem defasada(desfaz)
tal rumor guiatório passional
já que referência se mostrou
e está presente, oriente.
06/02/2013
(Não com as nossas crianças)
Vi um novo, e de novo, diferente velho,
bagos excitados,
olhando para eu, menino criança,
média de quarenta anos(diferença).
Vi de novo, de olhos fechados,
várias vezes e pra sempre,
já que já, muito dinheiro,
muitas crianças(prostituir).
Cresce eu, menino criança,
clamando juízo a novas gerações,
castrando, diferentes velhos,
que, dia e noite,
desejam uma fudilância(completa).
07/02/2013
Pensa-João
João juntava lixo
Bruno reciclado
na luta pelo tesão
fodido demasiado
Bruno se esforçara
já tinha sua lata
queria jericú
explodindo própria alma
Fode João
recicla bruninho
mente ou não
o lixo sozinho.
07/02/2013
Colar de dente e chocalho
Ao importar compreende-se
fundamentar tais chichês
ao ponto de que para você é
e de repente o fluxo está tão excedente,
por questões de metas,
ao alcançar tal objetivo
que sequer definha.
08/02/2013
Caracteres assim
caracterizando tal brim
dos dias vislumbrantes
arrumados e então...
Determina determinismo
transformando cada passo
de forma que isso já não está
transcendendo a mente, a alma,
o ser
daquilo que um dia será
10/02/2013
quão assim?
A hipocrisia é a terra do sertão
Tesão aquele repetido na história
Tal qual velhos moldes antiquados
Do papado início do século XX.
A renúncia é a parcela árabe versus ocidental
Resultando um escape existencialista perfeito
A mostrar que a sociedade evolui
Quebrando pressões em paradoxo a velhos moldes
11/02/2013
fundamentar.
A velocidade causa certas síncopes
para a sanidade do homem
bagunçando sua postura estética
ao perceber quão degradante é
11/02/2013
Vagando até encontrar
uma perspectiva substancial
que complete tais moldes
e agrade população
Foder tais mentes
libertando o preconceito
característico humanista
pois o lixo é tão grande que
Basta um fluxo para satisfazer o ego.
12/02/2013
Wish I could tell you things
respecting all moral and ethic at all
and, in the end of the day,
i'll be fucking guilty
as you hug me, a lot.
13/02/2013
waiting for you while
I'm seeing a good-looking
Man
sete
mas clichê divino de vim não há
implica escória de lixo no ar
não mais que um tempo a te esperar
uma vez que também completa um objetivo(la-bás)
transformando palavra em clichê em lixo
observando os fluxos de mudanças
suaves que um dia provocarão certo torpor
mas clichê divino de vim não há
escória de lixo no ar implica
não mais que um tempo a te esperar
que também completa um objetivo(la-bás) uma vez
transformando palavra em clichê em lixo
os fluxos de mudanças observando
suaves que um dia provocarão certo torpor
de vim não há mas clichê divino
implica escória de lixo no ar
que um tempo a te esperar não mais
uma vez que também completa um objetivo(la-bás)
em clichê em lixo transformando palavra
observando os fluxos de mudanças
que um dia provocarão certo torpor. Suaves
de vim não há mas clichê divino
escória de lixo no ar implica
que um tempo a te esperar não mais
que também completa um objetivo(la-bás) uma vez
em clichê em lixo transformando palavra
os fluxos de mudanças observando
que um dia provocarão certo torpor. Suaves
13/02/2013
Poder
Essa confusão é uma carapaça
para mascarar-te perante aos meios de opressão
desviando-nos de nosso real objetivo
tornando mais fácil a vida daqueles que detêm.
13/02/2013
não é bem assim
Dorme
como atos desesperados
definem o deixar de lado
entrar emoção
para assim seguir tais passos
pura ilusão?
Sonhos
14/02/2013
Será?
Você vai ler: popular
ainda que globalizado
mesclando avulsos vultos do passado presente
lá, ainda estando: imperialismo
você querendo e querendo tanto
não importando se o ar for o último suspiro
[renovado assim, por sorte, lixo grato
Aqui foi assim: com você,
nós, por vocês...
Que venha o assim!
18/02/2013
Juntos – por debaixo – assim
Provando tal pele
por debaixo ainda que forçado
no fundo só eu saberei
pois o que conta é a integração
e o que se extrai perante tal.
22/02/2013
Poems to Savi
Presentation
While I'm using my time to write and show the existential chaos of the beginning of XXI century, an enormous flow of information is biggest than any human capacity to process the power of the information nowadays, just like to understand the impact that the velocity of the system influence the new and future generations.
The globalized world and the way that the system is organized contributes to influence us, independent of race, color, genre or religion, since that, for the first time, we are connected by something who transcends the geography: the internet. By her, a cultural determinism is broken, which contributes, in a certainly way, for an intense change in cultures in general, and at the development of the human race as one.
Following this line, my art come as an escape for all this run, a cliche contrast, a pretentious creation, paradoxical and dirty. I'm Lucas. I'm homosexual by wish and fagot, because like this I broke the prejudice and the possibility of been affected for any trash. I wrote for my ex-boyfriend in about six months, while we were together and I took all energy from this interminable chaos, out of control and, sometimes, swinging.
We are more than a race, we are more than an only sexuality, we are more than just a color. The Poems to Savi falls toward present a vision of an young man from the new century who express new relations and informations of the world in an aesthetic way and not linear.
The poems show so personal that people deform word spoken, using an structure not related that, sometimes, is innovative and big for a diversity of interpretations, characterizing all poems - apparently minimal and not really hard worked - to elevate them to a place who cross with the ways of communications that we have nowadays and with velocity, showing a size more introspective of human being as a answer to the actual flux of information of the world.
So, the writings are so much more than a simple homosexual writing for another one, it also is a way of criticizing and justify new concepts about what do we have to do, working like a little flash of power that new generations will have for re-size space, language and culture at all.
Since that I appreciate art as a group connected with the own feeling, expressing the relation man-society, the writings flowed in a poetic and artistic language who plays with the concepts of writing, where I ended up ignoring, sometimes, the use of essential rules of grammar, elevating some poems to a place where the sonority of every verse ends acting as the principal way of understand the grammatical rule, being subjective for depends of the perception of people who are reading for have some structures who are ambiguous and a little uncertain giving for all the freedom to understand, reaffirming the thought that we are different, but that in a certainly way we are connected, being influenced for each other. So, the poems show the fact that new languages, every day, are being changed with the new social patterns, who is also changing all the time.
Leaving this vainglorious bubble, humbly I ask you to create and enlarge the horizons, since that we are humans and socially tend to change together. Leaving this linear structure, meet the Poems to Savi.